O desmame é um dos processos mais estressantes da vida dos suínos, desencadeando uma série de efeitos negativos aos animais, acometendo principalmente o epitélio intestinal. Com as recentes restrições da indústria e preocupações acerca do uso indiscriminado de ativos como óxido de zinco e antimicrobianos como promotores de crescimento, busca-se cada vez mais alternativas para substituí-los e mitigar os efeitos ocasionados pelo desmame. As fibras possuem efeitos positivos na saúde intestinal e, nesse trabalho, o MSc. Dante Júnior e seus colaboradores estudaram os efeitos da suplementação de Bacillus subtilis para leitões associado a diferentes tipos de fibra. Para descobrir os resultados encontrados e suas aplicações práticas, assista o episódio completo.  

Confira o trabalho na íntegra, clicando aqui. 

Na continuação do episódio do Suinocultura Faixa Preta com a MSc. Graziela Valini, entendemos melhor sobre os resultados encontrados no seu trabalho com a suplementação de aminoácidos funcionais - treonina, metionina e triptofano - para suínos durante os primeiros 28 dias da fase de crescimento submetidos a um desafio sanitário com inoculação de Salmonella typhimurium e más condições de higiene. 

Não é novidade que a utilização de antimicrobianos nas dietas de suínos têm sido fortemente regulamentada por órgãos governamentais. Com isso, diferentes alternativas estão sendo amplamente estudadas pelos pesquisadores de todo o mundo, para que essa substituição ocorra de forma segura para os animais, sem prejudicar a sanidade e o desempenho do rebanho. Os achados da Graziela e sua equipe sustentam que estamos no caminho certo, mas que ainda temos um longo caminho e muito trabalho pela frente. Ficou curioso para saber os resultados? Confira o episódio na íntegra. 

Não é novidade que a utilização de antimicrobianos nas dietas de suínos têm sido fortemente regulamentada por órgãos governamentais. Com isso, diferentes alternativas estão sendo amplamente estudadas pelos pesquisadores de todo o mundo, para que essa substituição ocorra de forma segura para os animais, sem prejudicar a sanidade e o desempenho do rebanho. Neste trabalho, a MSc. Graziela Valini e sua equipe investigaram como a suplementação de um blend de aminoácidos funcionais - treonina, metionina e triptofano - influenciou no desempenho e no metabolismo de suínos durante os primeiros 28 dias da fase de crescimento submetidos a um desafio sanitário com inoculação de Salmonella typhimurium e más condições de higiene. Ficou curioso para saber os resultados? Confira o episódio na íntegra. 

As centrais de inseminação são responsáveis por produzir e distribuir doses de sêmen de machos selecionados e contam com tecnologias modernas e inovadoras, que garantem a qualidade do sêmen coletado. No entanto, o transporte inadequado até as granjas pode levar a variações de temperatura e vibrações (além de outros fatores), o que pode reduzir a viabilidade e a motilidade dos espermatozoides. Neste escopo, a MSc. Mayara Tamanini avaliou o impacto da vibração que ocorre durante o transporte sobre os parâmetros de qualidade de células espermáticas. O que realmente acontece com essas doses quando elas estão sendo transportadas? O que melhora e o que piora na qualidade do sêmen? Confira neste episódio!

"A gente verificou no teste de termorresistência, que é um teste que avalia como seria o comportamento do espermatozóide no trato reprodutivo das fêmeas, que o tempo de transporte não influencia nisso. Com os resultados de motilidade após esse teste de termorresistência, nós verificamos resultados melhores para os diluentes de longa duração." 

A disenteria suína, causada pela bactéria Brachyspira hyodysenteriae, é uma doença que causa impactos econômicos significativos. Com baixa mortalidade mas alta morbidade, a doença resulta em diminuição do crescimento e conversão alimentar, além do alto custo com antimicrobianos utilizados para tratamento. Com a restrição do uso de antimicrobianos na produção animal, produtos alternativos com ação antimicrobiana vêm sendo amplamente estudados. No entanto, para que sua utilização seja efetiva no controle da doença, é necessário uma nova técnica de padronização de avaliação de sensibilidade antimicrobiana. Essa técnica mostra a quantidade mínima do ativo que é necessária para controlar a doença. Porém, o único método comercial de avaliação de sensibilidade antimicrobiana para a bactéria B. hyodysenteriae disponível no mercado deixou de ser comercializado em 2018. Com isso, para a sua dissertação, Matheus desenvolveu um novo método, que utiliza a técnica de microdiluição em caldo. Nesse episódio você vai conferir as vantagens desse novo método, o custo, o tempo necessário para o resultado e a aplicabilidade na prática.

"Com o teste de microdiluição é possível testar qualquer diluição de interesse. Se encontrar um antimicrobiano que possui alta eficácia, é possível testá-lo em baixas concentrações"

Os programas de alimentação de suínos e aves requerem uma grande quantidade de recursos alimentares e diversos estudos indicam a alimentação como uma das principais fontes de impacto ambiental. Como forma de mitigar essa situação, diversas estratégias alimentares têm sido estudadas. Nesse escopo, o MSc. Felipe Hickmann em conjunto com a sua equipe, desenvolveram um trabalho que visa avaliar os impactos da suplementação de suínos com β-mananase, tendo como foco as principais regiões produtoras de suínos do Brasil: Sul e Centro-Oeste. A β-mananase é uma enzima pouco utilizada na suinocultura, mas o doutorando Filipe Hickmann aponta algumas vantagens e potencialidades no seu uso. 

"Com a utilização da β-mananase a gente observou uma redução da quantidade de óleo de soja necessária nas dietas, que é associada a um impacto ambiental considerável, principalmente na questão de mudanças climáticas e eutrofização." - MSc. Filipe Hickmann

Nós sabemos que a fase de creche é uma fase crítica na produção de suínos. Além disso, com a demanda mundial da redução do uso de antimicrobianos como promotores de crescimento e também da retirada do óxido de Zinco, esses desafios se tornam ainda maiores. No entanto, diversas estratégias vêm sendo estudadas, entre elas o uso de fibras alimentares. No seu experimento de mestrado, a MSc Gizele Fonseca utilizou dois tipos de fibras - uma mais e outra menos fermentável - comparadas à tratamentos com o uso de tiamulina e óxido de zinco. As fibras são realmente capazes de melhorar a performance dos animais em detrimento aos promotores de crescimento? O consumo foi afetado?  E quanto ao custo benefício? 

"As fibras alimentares mais fermentáveis contribuem para uma maior produção de ácidos graxos voláteis, contribuindo para a energia do animal e função de barreira intestinal." - MSc Gizele Fonseca

O corpo-lúteo é uma glândula endócrina temporária que se forma após a ovulação e tem importante função como fonte dos hormônios reprodutivos. Neste episódio, o médico veterinário Dr. Rafael Gianluppi, compartilhou conosco um pouco dos resultados observados em uma pesquisa com o uso de progestágeno em fêmeas suínas. Essa pesquisa foi inspirada em pesquisas holandesas e norte-americanas, que observaram uma correlação do tamanho do corpo lúteo com a média de peso ao nascimento dos leitões e os padrões de crescimento folicular. 

"Não tivemos nenhum efeito em relação ao desempenho do peso ao nascimento e em número de nascidos. Talvez existam outros fatores que possam estar influenciando a capacidade uterina da fêmea, como genética e nutrição, e isso pode influenciar muito mais no peso ao nascimento.” Dr. Rafael Gianluppi

Neste episódio Ismael França, Engenheiro Agrônomo e aluno de doutorado da UNESP/Jaboticabal, compartilhou conosco sua pesquisa que recriou os desafios diários de uma fazenda, com o objetivo de analisar o impacto dos aminoácidos funcionais na dieta de suínos em crescimento. 

"Nós observamos que animais que recebem suplementação de aminoácidos funcionais antes e durante o desafio - de forma preventiva e curativa, respectivamente - apresentaram menor eliminação fecal de Salmonela."

Em um episódio rico em informações, ele explica como a suplementação de aminoácidos funcionais - treonina,  metionina e o triptofano - utilizados ​​de forma preventiva ou curativa têm mostrado resultados importantes na saúde animal, melhorando a respostas imune, reduzindo a carga de Salmonela excretada nas fezes e aumentando o rendimento de carcaça.

Hoje na suinocultura nós temos de 5 a 15% de machos subférteis. No entanto, a avaliação da fertilidade e diagnóstico precoce de machos subférteis não é fácil, diminuindo a eficiência reprodutiva. A paraoxonase 1 é um complexo multienzimático com propriedades antioxidantes e foi constatado que suínos que possuem maior atividade da enzima possuem uma qualidade espermática melhor. A atividade da enzima e a concentração estão diretamente relacionadas? A atividade dessa enzima pode ser utilizada como marcador para seleção de machos? Como isso funcionaria? Seria viável economicamente? Nesse episódio, a Dra. Mariana Fausto recebeu o Dr. Matheus S. Lucca, que respondeu todas essas perguntas.

Atualmente, a suinocultura enfrenta uma crise considerada por muitos a maior da atividade até o momento: o trinômio da rentabilidade da suinocultura - o preço do milho, da soja e do cevado comercializado. Sabemos que esses determinantes da rentabilidade não são controlados pelo suinocultor, onde ele depende completamente do mercado externo.

No entanto, qual a margem que o suinocultor controla? O que ele pode fazer para se manter a longo prazo na atividade?

Nesse episódio, a Dra. Mariana Fausto recebeu a MSc. Laya Kannan, que idealizou, junto ao seu Laboratório de Pesquisa em Suínos e o Laboratório de Pesquisas Socioeconômicas da Universidade de São Paulo, uma ferramenta que ajuda o produtor a calcular os custos de produção. Quer entender melhor como funciona esse sistema? Em que ele pode ser útil? É possível acessá-lo gratuitamente? Confira o episódio completo.

E aí, tudo bem? O macho reprodutor é um importante componente dentro do sistema produtivo, já que o seu desempenho influencia diretamente as características produtivas da progênie. Entretanto, a nível de pesquisa, ainda precisamos de estudos que nos auxiliem a otimizar as condições de manejo dos machos e, a partir disso, maximizar a sua performance. Um exemplo é a área de bem-estar animal, em que a maioria dos estudos recentes foca nas fêmeas e nos suínos em outras fases de criação. A boa notícia é que a tese de doutorado do Dr. Thiago Bernardino oferece valiosas respostas para estes questionamentos! Nesse episódio do Suinocultura Faixa Preta, ele nos apresenta como os diferentes tipos de sistemas de alojamento podem impactar no bem-estar, na saúde testicular e na performance reprodutiva dos cachaços.

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E aí, tudo bem? Sabemos que a escolha do macho reprodutor é muito importante na produção de suínos, uma vez que esta influencia diretamente no desempenho, características de carcaça e qualidade da carne da progênie. A escolha de raças puras ou híbridas podem favorecer ou dificultar a expressão de genes que garantem características de importância econômica e de mercado. Historicamente, animais da raça Duroc geram uma qualidade de carne maior na progênie mas, ao mesmo tempo, observa-se um menor desempenho dos animais. Entretanto, essas características ainda são observadas? O progresso do melhoramento genético foi capaz de driblar essa condição? Animais híbridos representam a melhor escolha quando visamos desempenho e deposição muscular? Descubra no episódio dessa semana do Suinocultura Faixa Preta, com o Dr. Marcos Soares.

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No seu trabalho de mestrado, a doutoranda Manoela Marchezan Piva observou que 12% dos 600 suínos necropsiados tinham histórico de estarem "caídos''. Esse é um termo utilizado para animais que não conseguem se mover e encontram dificuldades de acesso a alimentação e água. Esse achado foi a motivação para que ela e seu grupo de pesquisa fossem a fundo nas causas associadas, entre elas a caudofagia. A caudofagia, por sua vez, é um transtorno comportamental associado a várias causas ambientais - como a superlotação de baias - e também a saúde dos animais. Nesse episódio, você irá conferir quais doenças estão associadas estatisticamente a esse comportamento, os prejuízos causados ao sistema de produção e o que podemos melhorar para diminuir a incidência nos rebanhos.

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Sabemos que leitões de alto peso ao nascimento ingerem mais colostro do que os mais leves devido a maior energia disponível para a disputa e retenção dos tetos mais viáveis. Porém, esse raciocínio também vale para as categorias sexuais? Foi isso que instigou o médico veterinário MSc. Ygor Henrique de Paula - atualmente doutorando em produção e nutrição de não-ruminantes pela Universidade Federal de Lavras - e sua equipe a realizar a pesquisa que originou esse trabalho. 

Curioso para saber se (e como) a categoria sexual pode influenciar nas taxas de permanência e de mortalidade em um rebanho de suínos e qual o impacto disso no manejo da granja?

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Um dos grandes desafios da suinocultura moderna são as perdas embrionárias durante a gestação e alta variabilidade de peso ao nascimento. Sabemos que leitões abaixo do peso ideal não têm a mesma energia e vitalidade para ingerir a quantidade ideal de colostro, comprometendo toda sua vida produtiva. 

Nesse trabalho, Ana Clara Rodrigues e seu grupo do Laboratório de Pesquisa em Suínos da USP avaliaram a suplementação de progestágeno no início da gestação com o objetivo de mitigar as perdas embrionárias e auxiliar no desenvolvimento do embrião, influenciando a performance reprodutiva da fêmea no momento do parto e as características dos leitões ao nascimento. O trabalho foi eleito como a melhor apresentação oral na sessão de reprodução do IPVS 2022! Vale a pena conferir esse episódio digerido em 9 minutos para você.

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A Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos, também conhecida como PRRS, é um dos maiores problemas enfrentados pela suinocultura mundial. Nesse episódio, MSc. Edison Magalhães contou um pouco sobre seu trabalho de mestrado, onde desenvolveu um protocolo com o que existe de mais atual para controlar, e se possível, eliminar a doença dos plantéis dos Estados Unidos. Alguns tópicos abordados nesse episódio: 

• Quais ações implementar em uma região;
• Como a comunicação de dados de laboratórios e empresas em tempo real podem auxiliar na contenção da doença;
• Qual a frequência de monitoria adequada;
• Como empresas de uma mesma região podem trabalhar juntas para eliminar o vírus mesmo sendo concorrentes;
• Quais condutas podem auxiliar no controle do vírus para evitar maiores impactos. 

Tudo em 9 minutos, digerido para você.

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Nós sabemos que o transporte dos suínos até o abatedouro predispõe os animais a vários estímulos estressantes, como a retirada do seu ambiente familiar, jejum, barulho, vibrações, variações de temperatura, entre outros fatores. Nesse episódio, Vivian Schwaab conta como ela tentou entender como os estímulos acarretados pelo caminhão durante o transporte de animais para o abatedouro influenciam no número de lesões dos animais. Ela também investigou como o descanso pré-abate pode influenciar no nível de lesões e no comportamento dos animais e como o enriquecimento ambiental influencia na incidência de brigas na sala de espera. Não perca tempo e assista ao episódio de menos de 10 minutos! 

Para conferir o trabalho na íntegra: https://doi.org/10.11606/D.11.2021.tde-03082021-093926

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Há anos os suínos vêm sendo selecionados geneticamente para garantir características economicamente importantes como a porcentagem de carne magra na carcaça. Porém, nós estamos oferecendo as características ambientais necessárias para obter o máximo potencial genético desses animais? É o que Alícia Zen Fraga e seus colaboradores tentaram entender nesse trabalho. Nesse episódio, ela e Sarah Chagas, a nossa host do Suinocultura Faixa Preta, compararam animais selecionados para maior capacidade de deposição de carne magra com animais que não foram selecionados, sob duas temperaturas diferentes: 30 °C das 10h às 18h e 22 °C das 18h às 10h e os efeitos no desempenho.

Para conferir o trabalho na íntegra: https://doi.org/10.1093/jas/skz123

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Você já quis se manter atualizado com as últimas pesquisas da suinocultura, mas não tinha tempo pra passar horas online? O Suinocultura Faixa Preta é um novo podcast de 9 minutos onde você terá as últimas pesquisas das mentes mais brilhantes da suinocultura nacional no tempo ideal pra você.

Bem-vindo ao podcast Suinocultura Faixa Preta: as mais recentes pesquisas da suinocultura, digeridas para você.

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